quinta-feira, outubro 30, 2008

Vida Nova - 1

As coisa velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17). “...esquecendo-me das coisa que atrás ficam,... prossigo para o alvo...” (Fp 3.13-14). Foi o apóstolo Paulo quem escreveu estas palavras.

Quando algo ruim acontece, o mais necessário é saber continuar a vida, de ânimo erguido, confiante, com coragem; não continuar de alguma forma preso ao que passou. Seja uma morte que tenha acontecido, uma grande perda material ou moral, seja o que for, é necessário continuar a vida sem abatimento.

Se isso acontece na Igreja, a atitude tem que ser a mesma.

Já temos visto o que acontece em incêndios. Apagado o fogo, vem o rescaldo: evitar que fique algum foco para não reiniciar o fogo, e ver o que sobrou do incêndio e ainda possa se aproveitar – os “salvados do incêndio”.

Quando tenha ocorrido desentendimentos e ficado mágoas, há várias atitudes individuais e familiares recomendáveis. Vejamos algumas.

1- Procurar reconhecer honestamente onde cada um errou. Por que o incêndio não foi evitado? Permitimos, imprudentemente, algum material inflamável escondido? Isso pode ser fatal – não tomamos atitudes preventivas e, por omissão, permitimos o incêndio. Então é preciso aprender a lição, e cada um eliminar os focos de ressentimento.

2- Tomar medidas preventivas agora para não acontecer novamente. Ficar mais atentos, eliminar desde o começo resíduos inflamáveis – um desentendimento que não tenha sido bem tratado, um fato que não ficou bem esclarecido, uma mágoa guardada. “Panos quentes” não resolvem problemas, é preciso um remédio eficaz para um tumor, às vezes, um bisturi para retirar o tumor, antes que cause sofrimento maior.

3- Curar de fato as feridas. Entre pessoas, isso significa “reaproximação”, restabelecimento de amizades estremecidas. As reuniões e momentos de sociabilidade devem ser aproveitadas para esse fim. Conversar com todos, especialmente com quem já tivemos problemas, sem deixar nunca de cumprimentar todos afetuosamente.

Visite aquele com quem é necessário refazer a amizade. É responsabilidade de cada um. Tome a iniciativa; vá devagar; converse sobre o dia-a-dia, assuntos leves, depois sobre os problemas que enfrentam; leia a Bíblia e ore com a pessoa. Convide-o para a sua casa.

4- Levar a sério a vida na igreja, com os irmãos. Precisamos viver unidos, como irmãos, estudar juntos, adorar a Deus unidos, e não apenas reunidos. Não arranje desculpas para não se encontrar com alguém na igreja. O maior prejudicado é você, e também a Igreja, o corpo do qual faz parte.

Quando você se ausenta, deixa de se alimentar com o convívio salutar da igreja; traz preocupação aos irmãos; fá-los pensar que está fraco (e talvez esteja). Isto é ruim para a igreja. Assuma consigo e com Deus o compromisso de ir à igreja . Há quanto tempo não o faz?

quinta-feira, outubro 23, 2008

"Vós que sois espirituais..."

Vós que Sois Espirituais...” (Gl 6.1)


A Igreja Cristã é, por natureza, uma comunidade de amor. “Deus á amor”; “Quem não ama a seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a Quem não vê?” (1Jo 4.20). Igreja sem amor não é Igreja de Cristo.

Não basta dizer ao irmão “eu te amo”. “Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1Jo 3.18).

Amor cristão, amor verdadeiro, expressa-se em mansidão, tolerância (Rm 14.1-6), solidariedade (Rm 13.15; Gl 6.2) e perdão (Cl 3.13). Ao contrário, o amor é negado quando a ira se manifesta e não há compaixão; quando se condena, e a mão se arma para apedrejar; quando não se sente o drama e o sofrimento do outro e não se leva a carga um do outro (Gl 6.2). Negamos amor ao irmão quando nos julgamos melhores e agimos como se o pecado ferisse a nós, e não a Deus primeiramente; quando nos sentimos agredidos e detestamos o agressor.

Constantemente, na Igreja e na família temos oportunidade para provar nosso amor “suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra o outro” (Cl 3.13).

Temos agido assim? Ou nossos melindres são maiores do que nossa capacidade de amar?

O texto citado no título diz: “Irmãos, se alguém chegar a ser surpreendido em alguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão”; e não com irritação e intransigência. Mas encaminhar o tal ao arrependimento e à restauração exige maturidade espiritual; “meninice espiritual” só cria e aumenta os problemas; atitudes são tomadas com “boas intenções”, porém erradas e prejudiciais. Precisamos, todos, crescer espiritualmente e ajudar outros irmãos a alcançarem a maturidade espiritual. Somos responsáveis uns pelos outros.
“Irmãos, não sejais meninos no entendimento... mas adultos...” (1Co 13.20). Então seremos uma comunidade de amor, e Cristo será glorificado.

quinta-feira, outubro 16, 2008

Estudos para Grupos Familiares - 5

Lição 5 - A descendência de Adão e Eva - Gn. 4, 5 e 6.5

Quantos filhos tiveram Adão e Eva?
R – Gn 5.4.
Sabemos os nomes de todos eles? Quais os nomes que estão registrados nos capítulos 4 e 5 ?
O que é que a Bíblia diz sobre Abel?
R - Gn 4.2-4 e Hb 11.4.
Caim se arrependeu de tão grave pecado?
R - Gn 4.8-9 e 16.
Os descendentes de Caim foram melhores do que ele?
R - Gn 4.19-23.
A humanidade melhorou, ou piorou desde Adão até Noé?
R - Gn 6.1-6
Quem são os “filhos de Deus” e as “filhas dos homens” referidos em 6.2. ?
“Filhos de Deus” e “filhas dos homens” são os mesmos referidos em 1Jo 3.10 e Jo 8.44 ?
R – Sim, nos 3 textos, “filhos dos homens “ e “filhos do diabo” são os incrédulos, e “filhos de Deus” são os que crêem realmente em Deus.
Por que nesses textos nós somos chamados “filhos de Deus”? Filho de Deus não é só Jesus Cristo?
R - Só Jesus Cristo é Filho Eterno de Deus, e é Deus juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Mas pela graça de Deus todos os crentes são filhos de Deus porque são “adotados” como filhos. Ver Jo 1.12; Gl 4.4-7; Rm 8.15-16 e 1Jo 3.1 e 2.
Todos nós somos descentes de Adão e Eva, e nesse sentido biológico somos todos irmãos?
R - Sim! Leia Gn 3.20.
Jesus como homem também era descendente de Adão?
R - Sim. É o que nos mostra a genealogia de Cristo em Lc 3.23; 38. De Adão Ele herdou a condição humana, exceto o pecado, por ser o Filho de Deus, gerado pelo Espírito Santo.
Assim é que Jesus Cristo se fez nosso irmão – Mt 28.10. Ele é verdadeiramente homem e Deus – Mt 1.22-23. Demos graças a Deus por isso.

sexta-feira, outubro 03, 2008

Estudos para grupos familiares - 3

Lição 3 - A criação do ser humano


  1. Repetindo uma pergunta do estudo anterior: O que foi que Deus criou no 6o. dia (vs. 24-28)?

R – Criou gado e répteis, bestas feras (animais silvestres) e o ser humano (vs. 26, 27).

  1. A maneira como Deus criou o ser humano foi a mesma como Ele criou os outros animais?

R - Não, para criar os animais inferiores (gado, répteis e animais silvestres), “Deus disse: produza a terra...” mas para criar o ser humano “Deus disse: 'façamos o homem [ser humano] à nossa imagem, conforme a nossa semelhança'...” (vs. 26 e 27).

  1. Semelhante” é o mesmo que “igual”. Qual a diferença?

R - “Semelhante” não é “igual”; é “parecido”, mas não “igual”.

  1. Em que somos semelhantes a Deus?

R – Somos semelhantes a Deus em 3 aspectos: 1o) somos seres racionais, dotados de inteligência superior, capazes de realizar raciocínio abstrato; 2o) temos uma consciência moral, a capacidade de saber o que é bem e o que é mal, e a capacidade de escolher entre um e outro; e 3o) temos uma “alma espiritual” e não só “alma vivente” como os outros animais. Por isso podemos ter comunhão com Deus, e receber dEle a vida eterna.

  1. Que cuidados especiais Deus teve na criação do ser humano?

R – “Plantou o Senhor Deus um jardim no Éden... e pôs ali o homem que havia formado”; deu-lhe para comer muitas espécies de frutos, inclusive do fruto da “árvore da vida” e preveniu-o para que não comesse de uma única árvore; isto fez Deus para provar a fidelidade do homem. Foi o “pacto da obediência”, no qual o homem veio a falhar completamente. É o assunto para o próximo estudo.