quinta-feira, janeiro 25, 2007

Os Filhos de Deus - parte 3/6

1. As crianças recém-nascidas, e até os primeiros anos, são graciosas e geralmente nos encantam. Mas alguém gostaria que elas permanecessem assim o resto da vida? Por que?

2. alguma semelhança entre a vida física e a vida espiritual? 1Co 13.11 e 14.20; Ef 4.11-16. (Concepção=regeneração; nascimento=conversão; crescimento=santificação)

3. Antes de nascer uma criança é concebida no ventre materno; ali se desenvolve e um dia nasce. Passa pela infância que tem várias fases, passa pela adolescência, pela juventude, pela maturidade e chega à velhice. Faça um paralelo entre o crescimento físico e mental, e o crescimento espiritual de uma pessoa. Assim como um desenvolvimento físico, também precisa haver um desenvolvimento espiritual.

4. Uma criança tem defeitos que são pecados? Por exemplo: mentir, agredir, tomar o que é de outra? Infelizmente herdamos de nossos pais a tendência para o pecado, o pecado original; nascemos pecadores.

5. O que é pecado? Resp- É tudo aquilo que está em desacordo com a Lei de Deus

6. Alguém cumpre perfeitamente toda a Lei de Deus? Resp- Rm7.18-19

7. Pode alguém entrar no Céu sendo pecador, ou tendo ainda a tendência ou inclinação para o pecado? Resp- Hb 12.14.

8. “Sem a santificação ninguém verá o Senhor”. Resp- Por isso precisamos da santificação: desejá-la, buscá-la, esforçar-nos para alcançá-la. Podemos dizer que vida em santificação é vida de cumprimento da Lei do Senhor.

9. O que é que o Senhor nos ensina em Sua Lei? Resp- O que não podemos fazer, e o que é nosso dever fazer.

10. Como se chama o pecado de cometer algo ruim? Resp- Pecado de comissão. E o pecado de não cumprir o dever? Resp- Pecado de omissão – Tg 4.17.

11. Existe alguém que não seja pecador? Resp- Rm 3.23 e 6.23.

12. Que remédio ou solução as Escrituras apresentam para a doença do pecado? Resp- 2Co 5.17; Ez 11.17-20; Rm 6.9-14; Tg 4.7; 1Pe 5.6-9.

Deus tem misericórdia de nós, nos socorre, promete perdoar-nos se nos arrependermos de nossos pecados (2Cr 7.14). Cabe a nós: arrepender-nos de nossos pecados, resistir às tentações (Tg 4.7) e fazer o bem (Is 1.16-18).

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Os Filhos de Deus - parte 2/6

Como é um filho de Deus - (2Co 5.17)

l. Quando alguém toma uma decisão e recebe Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor, passa por alguma transformação? – Jo 1.12; 2Co 5.17.

2. O que é que significa “ser nova criatura”?

Será mudar de tal modo o próprio caráter, para melhor, e de maneira permanente, que passa a parecer “outra pessoa”? O fato de Jesus falar em novo nascimento indica isso?

3. Em Mt 18.3 Jesus fala em alguém se converter e tornar-se como criança. É o mesmo ensino sobre o ser “nova criatura”. Explique isso com suas próprias palavras.

4. Vamos analisar a conversão.

A palavra grega para significar “conversão” é a mesma usada para “arrependimento”; é “metanôo”, composta de duas palavras gregas: “metá”, que significa “além de”, e “nôos” que significa inteligência, capacidade de pensar. Significa mudança da maneira de pensar. A pessoa que se converte passa a entender as coisas de Deus, realmente muda seu modo de pensar.

Então a conversão começa por uma mudança da mente e da maneira de pensar. Por isso Paulo diz em 1Co 2.14-l6: “...mas nós temos a mente de Cristo”. Que maravilha! Isto provoca também uma mudança nos sentimentos; quem não amava a Deus e ao próximo passa a amar. Tudo isso leva ao 3o aspecto da conversão: a mudança da maneira de agir e de viver.

Assim também o arrependimento implica em “reconhecer” o próprio pecado, “sentir tristeza” e vergonha pelo pecado e, ao fim, a decisão de “abandonar o pecado”.

Arrependimento e conversão são com os dois lados de uma moeda. Assim como não existe uma moeda de um lado só, também não existe conversão sem arrependimento, nem arrependimento sem conversão. Isso confere com a experiência do grupo?

5. Então, responda: pode existir algum cristão que não tenha se convertido, algum cristão que não esteja arrependido de seus pecados?

6. Você conhece algum cristão que seja perfeito e não peque mais?

7. Por que alguém que se converteu e está salvo ainda peca?

A mudança que se realiza com a conversão é imediata e completa, ou é progressiva? Leia Ef 4.11-15; observe as palavras “aperfeiçoamento”, “...até que cheguemos... à perfeita varonilidade... cresçamos em tudo...”.

Essa busca de crescimento e aperfeiçoamento acompanha o cristão em toda a sua vida. É o processo que se chama “santificação”, assunto para outro estudo.

sábado, janeiro 06, 2007

Os Filhos de Deus - parte 1/6

A Conversão

Quando o apóstolo Paulo escreve em II Coríntios 5.17: “Quem está em Cristo é nova criatura”, está em perfeita consonância com a palavra de Cristo em João 3.7: “necessário vos é nascer de novo”.
Conversão é o termo que corresponde a “metanóia” em grego, traduzida por conversão ou arrependimento; e o verbo “metanoéo” traduzido por arrepender-se (em Mateus 3.2 e 4.17) que significa literalmente “mudar a mente”.
O que Cristo chama de “nascer de novo” Paulo chama de “ser nova criatura”, acrescentando: “as coisas velhas passaram, tudo se fez novo”. Ambas as expressões significam uma mudança no modo de viver, pensar e agir - mudança de mente.
Tal mudança se realiza em uma pessoa de qualquer idade por ação de Deus. Em II Pedro 1.3, o apóstolo Pedro nos diz que Deus “nos gerou de novo”: formou em nós a “nova criatura”, realizou a nova geração, para haver o “novo nascimento” referido por Cristo. No versículo anterior Pedro se dirige aos cristãos como “eleitos segundo a presciência de Deus”, “em santificação do Espírito” (uma escolha de Deus, tornada efetiva em cada pessoa, pelo Espírito Santo). Em que implica a conversão, é algo que precisamos saber e ter disso plena consciência.
l. Implica em mudança existencial. Embora continue sendo a mesma pessoa, com a mesma identidade, a mesma instrução, a mesma educação e o mesmo temperamento, essa pessoa passa, desde o momento de sua conversão, por transformações profundas, que se aprofundam cada vez mais através dos anos. Por isso, diz Paulo, “é nova criatura”. O mesmo nome, a mesma família, as mesmas capacidades físicas e intelectuais, o mesmo temperamento, mas agora tudo sob uma nova perspectiva, e controlado pelo Espírito Santo; nem parece a mesma pessoa.
2. Implica em mudança de maneira de pensar. Sua lógica é diferente, porque suas premissas são outras. Antes, não cria em Deus ou seu conceito de Deus era outro; agora crê em um Deus pessoal, único, que tem sentimentos, é inteligente, é um ser moral perfeito em tudo e transcende ao próprio universo por Ele criado.
3. Implica em mudança de moralidade. Desde que crê em Deus como Absoluto, não aceita mais a relatividade da verdade, da justiça, da pureza, da bondade, do amor ao próximo e outras virtudes morais. Começa uma busca e um novo interesse pelo Absoluto, embora saiba que durante a vida terrena não atingirá o ideal da perfeição em si mesmo e no mundo. Não aceita mais o ser “mais ou menos” honesto, justo, verdadeiro, etc. Em João 14.15 e 21, Jesus Cristo disse: “Se Me amardes guardareis os Meus mandamentos”; e “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama”.
4. Implica em mudança de sentimentos. Não amava, agora passa a amar a Deus, a si mesmo e ao próximo. I João 4.19: “Nós O amamos por que Ele nos amou primeiro” e 21: “Quem ama a Deus, ame também a seu irmão”; Mateus 22.37 e 39: “Amarás o Senhor teu Deus... e amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
5. Implica, sobretudo, em viver agora na certeza de que já possui a “vida eterna”, que continuará após a morte do corpo, pois “vida eterna” não é apenas a imortalidade; é a nova qualidade de vida, adquirida por ocasião da conversão. Jesus o convida a possuir essa nova vida: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba; quem crê em Mim, rios de água viva correrão do seu interior”.