terça-feira, dezembro 29, 2009

Os evangélicos e os neo-pentecostais - 2

I - Como se identifica o neo-pentecostalismo?
I.1 - Pela forma opressiva de "santificação" - sinais exteriores de santidade, como vestuário, cabelo, modo de orar, saudações e expressões verbais de fé, frequência obrigatória aos cultos, ênfase na contribuição financeira como sinal de fé. Tudo sem a correspondente santificação da vida. "Deus olha para o coração" - 1Sm 16.7.
I.2 - Personalismo dos líderes, desde os "pastores" até os chefes ou donos da igreja ou empresa, exercem um pretenso sacerdotalismo: o povo depende deles.
I.3 - Desprezo pelo estudo em geral e da Bíblia, em particular. Seu iluminismo exacerbado, usado e abusado pelos "sacerdotes", explora o emocionalismo em detrimento da razão e do raciocínio esclarecidos pelo Espírito Santo.
I.4 - Falta de estudo dos líderes, e de um curso de teologia idôneo. Ultimamente os neo-pentecostais tem criado "seminários" e até cursos de "pós graduação" sem idoneidade, apenas para mascararem os líderes com diplomas sem nenhum valor.
I.5 - Exclusivismo, característico das seitas. Para os neo-pentecostais, só eles tem o Espírito Santo e foram por Ele batizados. Outros cristãos, não.

(continua)

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Os evangélicos e os neo-pentecostais - 1

O título já diz o que penso: os neo-pentecostais não são evangélicos; constituem uma seita que prega "um outro evangelho" - Gl 1.6-8.
Proclama-se que o número de evangélicos no Brasil atinge a cifra de 45 milhões de pessoas.
Infelizmente não dá para acreditar. Onde está a influência santificadora de tão grande número na vida nacional? Sal da Terra e luz do mundo, 45 milhões de cristãos exerceriam uma enorme influência sobre a nação brasileira, nos costumes, na política, e na moralidade. Mas não se percebe que haja tal influência. ao contrário, aqueles "evangélicos" que tem conseguido votos para serem eleitos em cargos públicos - vereadores, deputados e senadores - constituindo até "bancadas evangélicas", tem envergonhado o povo evangélico por uma atuação igual ou pior do que os outros políticos: nas "jogadas" políticas, nas trocas de apoio por vantagens pessoais ou para suas igrejas, nos escândalos morais, etc. Por que, então, proclama-se a existência de 45 milhões? A explicação é mais simples do que se imagina. As igrejas pentecostais em geral não possuem ou não atualizam seus "rol de membros", só contabilizam entradas e não as defecções. Daí seus milhões rapidamente conseguidos.

(estudo feito em 2002. Continua)

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Vocação Pastoral

1Tm 1.1-12


Exordio - Floyd Grady, missionário, muito fiel às Escrituras e a Cristo, disse a jovens em um Congresso Nacional, em Salvador: "Jovem, se o Senhor o chamou para o ministério, por amor de Deus, venha! Mas se Deus não o chamou, por amor de Deus, não venha!" Dizia isso por causa da santidade do ministério da Palavra, dado só a quem Deus realmente chamou. Outros ministérios existem, dados por Deus, que também devem ser exercidos por quem Deus chamou.


Explicação - Timóteo, que Paulo chama de filho, era bem mais moço do que Paulo, de temperamento diferente do de Paulo, talvez tímido, precisava ser aconselhado, exortado e apoiado em seu ministério. Paulo faz muitas exortações a Timóteo, em suas cartas. No trecho lido, faz referência a coragem com que Timóteo devia enfrentar os falsos mestres que ensinavam "outra doutrina".

Paulo falava com autoridade e humildade, porque tinha consciência de ser apostolo e ministro da Palavra, não por mérito, mas porque Deus mesmo o havia chamado. Daí nosso tema: "Consciência e certeza da vocação de Deus".

1) Primeiro ponto a observar: o ser ministro da Palavra, era motivo para dar graças a Deus: "dou graças". Isto significa que ele não era apóstolo e pastor por mérito ou por ser capacitado, mas pela graça imerecida de Deus.

Essa consciência é essencial. Quando alguém pensa que é ministro porque tem estas e aquelas qualidades, começa a exibi-las, torna-se um "narciso", admirador de si mesmo. Pensa que é competente, que pode por si mesmo planejar e realizar a obra. Em geral se torna um fracasso; o tempo se encarrega de demonstrar isso.

Não é esse o pensamento de Paulo. Ele dava graças, por saber que, pela graça de Deus é que fora colocado ao lado dos apóstolos, no ministério da Palavra. Reconhecia que aquele que é chamado e enviado de Deus tem que fazer o que Deus quer, e não o que ele mesmo quer. Assim foi com Jeremias, a quem Deus disse: "...aonde quer que Eu te enviar, irás;e tudo quanto te mandar, dirás" (Jr 1.7). Esse consegue ter bem clara em sua mente o que Deus quer, porque mantém com Deus comunhão real, constante, e não ocasional.

2) Aquele que Deus chama é fortalecido por Deus: Deus lhe dá a capacidade para fazer até o que ele nunca imaginou. Foi assim com Abraão, foi assim com Moisés e com tantos outros: Deus lhes deu tarefas acima de suas capacidades, como também a Paulo: ser testemunha de Cristo junto aos gentios (At 22.21). Os fariseus nem consideravam os gentios como "o próximo", mas como pessoas desprezadas por Deus. Paulo, ex-fariseu, tinha que fazer esse trabalho: pregar especialmente aos gentios. Por isso ele precisava ser "fortalecido" ou "confortado" por Deus, como realmente foi. Em Atenas, falando a filósofos, Paulo não os agrediu por serem idólatras, mas falou-lhes de maneira sabia e mansa (At 17.22-31) e uns poucos creram, como está no v. 34.

3) Quando Paulo diz que Crista “o teve por fiel", está nos falando da necessidade de sermos em tudo fiéis a Deus: fidelidade na obediência aos mandamentos todos. Muitos, porém, tem quebrado os mandamentos. Adultério tem sido o pecado de muitos; amor ao dinheiro é o pecado de outros, a vaidade é o de muitos outros, e assim por diante. Um grande exemplo a ser seguido é o de João Batista: "importa que Ele cresça e que eu diminua". A vaidade não tomou conta dele. Vaidade e pruridos de intelectuais foram características de alguns que se desviaram, como esta nos vs. 6 e 7: "querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem, nem o que afirmam". O resultado: acabam nem entendendo a lei, incapacitados para ensiná-la, embora não reconheçam isso.

Aquele que quer servir a Cristo, guarde-se da vaidade, do academismo e da "mania de ser doutor". Precisamos, sim, de doutores na Igreja, como está em 1Co 12.28, mas doutores que com humildade sirvam a Igreja e aos irmãos; que antes de tudo sejam pastores que amem os irmãos.

4) Quando Paulo diz "pondo-me no ministério", não diz: "pondo-me no pastorado de igrejas grandes e importantes". Deus o pôs no ministério para ser pastor de igrejas pequeninas, nascentes, para ser pastor de soldados que o guardavam nas prisões em Roma - Fp 1.12-13. Jamais foi pastor, nem pretendeu ser, de igrejas grandes como Jerusalém ou a de Antioquia; por isso mesmo foi um inigualável semeador de Igrejas por toda a Asia menor e a Europa, da Grécia até Roma. E entre todos, Paulo é o espelho em que devemos nos olhar para seguir os seus exemplos, e não qualquer pastor da atualidade, que exibe as centenas ou milhares dos membros de suas igrejas; pastores cujas igrejas crescem numericamente, mas não crescem espiritualmente, nem na visão larga que teve a Igreja Primitiva. Pastores e igrejas centralizadores que na realidade pouco contribuem para o crescimento da Igreja Invisível, formada exclusivamente dos convertidos, salvos e fiéis.


Conclusão - Vale a pena ser pastor chamado por Deus, pastor segundo o “coração de Deus"; não há atividade mais digna e dignificante. Precisamos de pastores para grandes igrejas, mas quer seja de grandes ou pequenas igrejas, precisam ser pastores verdadeiros, à semelhança de Cristo e de Paulo - 1Co 11.1. Não vale a pena ser pastor se não foi chamado inequivocamente por Deus; esse vai ser um criador de problemas e um fracasso.

Hoje damos graças a Deus pela formatura de Eliseu que se prepara para ser um pastor. Mas há aqui muitos irmãos e irmãs com diferentes e importantes ministérios. A mensagem de Paulo é para todos nós. Graças a Deus por isso.

(sermão proferido por ocasião da formatura de um seminarista)

terça-feira, dezembro 15, 2009

Escribas e Fariseus de hoje

A igreja em perigo

Mateus 23.1-5 - leia-o - é um dos textos em que Cristo fala de líderes falsos que tem existido sempre, inclusive atualmente. É um alerta para a Igreja de todos os tempos.

Como se caracterizam tais falsos líderes?
1- Assentam-se "na cadeira de Moisés": se auto promovem com cursos, diplomas e títulos;
2- Seu ensino é correto;
3- Sua prática é incorreta - "dizem e não praticam" - são incoerentes.

Em linguagem atual, seus alvos são:
1- Ser "bacharéis", "mestres", "doutores", "apóstolos", "bispos";
2- Receber uma remuneração à altura de sua suposta importância - "atam fardos pesados e difíceis de suportar e os põem nos ombros dos homens";
3- Fazer tudo a fim de "serem vistos"; são narcisistas, admiradores de si mesmos.

Por outro lado:
1- Não dão bons exemplos;
2- Não são caridosos e tornam-se pedras de tropeço - "homens maus e enganadores, vão de mal para pior, enganando e sendo enganados" (v. 13).

O que vemos hoje? Muitos se projetando a si mesmos, com vistas a altos cargos na igreja; usando artimanhas políticas para atingirem objetivos políticos. É a má política eclesiástica, a politicagem.
Qual o resultado da ação de homens assim? Igrejas descaracterizadas, "clubes religiosos", empresas que exploram a religiosidade do povo - "enganando e sendo enganados" - 2Tm 3.13.
Entendem que a "sua" igreja deve ser rica embora muitos de seus membros sejam pobres e carentes. Transformam os diáconos da igreja em meros porteiros e serviçais, e não em "ministros da caridade cristã". Nesse mesmo texto, Paulo os qualifica como "homens maus".
Em nome da "disciplina eclesiástica" não temos o direito de nos acomodar. Ninguém, nem concílio algum pode impedir que o verdadeiro pastor e os verdadeiros diáconos cumpram seus ministérios.

No Presbitério Oeste Paulistano, na década de 80, aconteceu coisa semelhante. O Centro Presbiteriano Humanitário de Ação Social - CEPHAS - foi criado à revelia dos concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil: jamais o Presbitério reconheceu e apoiou o CEPHAS. Como um dos seus pastores estava à frente da entidade e da congregação que lá se criou, o Presbitério não o considerou "pastor em tempo integral", porque dedicava parte de seu tempo àquela obra social. Mas a obra continuou com a bênção de Deus se manifestando dia após dia.

As cartas de Paulo a Timóteo estão cheias de conselhos e exortações. Talvez Timóteo fosse um tanto tímido e por isso precisasse de conselhos e exortações, que servem hoje para todos nós.
Não nos deixemos intimidar: "Sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre teu ministério" - 2Tm 4.5.

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Conversões dramáticas e notáveis - 2

Outro caso interessante foi o de um homem que batizei na “Casa de Detenção” do Carandiru – SP.

Eu era ainda pastor novo, da Igreja P. Ebenezer, no bairro de Santana, próximo ao Carandiru. Um dia fui procurado pelo evangelista que trabalhava na Casa de Detenção. Havia lá um velhinho que queria ser batizado. Fui, e ele me contou sua história.

Era viúvo, aposentado, vivia em sua própria casa, com a filha e o genro; “não precisava de Deus”, disse-me ele. Um dia, discutiu com o genro, ficou irado, pegou uma espingarda e matou o genro com um tiro. Foi preso e lá estava, na “Casa de Detenção”. Começou a ouvir programas evangélicos pelo radio. Converteu-se e agora queria ser batizado. Orei com ele e prometi dar-lhe uma resposta.

Procurei o rev. Avelino Boamorte, capelão evangélico da Penitenciária do Estado, também no Carandiru. Disse-me que ele não costumava batizar ninguém na cadeia, pois havia casos em que a pessoa se dizia convertida para receber o benefício da comutação da pena. Uma vez solto, voltava ao crime. “Mas, neste caso, eu batizaria”, concluiu.

Falei com o diretor e ficou marcado o dia do batismo. Foi montado um palanque, com microfone e alto-falante, e puderam ir ao culto os presos que quisessem. Comigo no palanque, o rev. Avelino, o evangelista e o novo convertido. Batizei-o.

O advogado desse irmão conseguiu que ele fosse transferido para o “Manicômio Judiciário”, em Franco da Rocha, que oferecia a ele uma ambiente melhor. Lá lhe fiz a última visita. Tenho guardado uma fotografia do batismo...

terça-feira, dezembro 08, 2009

Conversões dramáticas e notáveis - 1

Sou testemunha de algumas conversões notáveis por ter conhecido seus personagens.

Narciso Lemos foi ex-cangaceiro de Lampião. Conheci-o quando eu era seminarista em Campinas, há mais de 60 anos.

Ele estava no seminário, e uma pequena roda de seminaristas o cercava. Contou-nos sua vida.

Foi cangaceiro de Lampião. Quando este foi morto, o bando se dispersou e ele fugiu para a cidade de Santos – SP, onde continuou sua vida de crimes. Ali cometeu seu 14. assassinato: amasiou-se com uma moça, contrariando a vontade do pai dela, e só para lhe fazer desaforo, alugou uma casa bem em frente ao sogro. Uma noite acordou com um grito da moça e viu o pai dela prestes a matá-lo com um punhal. Defendeu-se, teve um dedo decepado, mas lutou, tomou a arma e matou o pobre homem. Narciso era alto e forte.

Ainda em Santos, encontrou-se um dia com um antigo companheiro de cangaço; logo convidou-o para assaltarem juntos. Ficou decepcionado quando o amigo recusou o convite pois disse que agora era “crente”. Odiou-o, mas aceitou o convite para irem ao culto naquela noite; planejou matá-lo no caminho para a igreja batista de Vicente de Carvalho, que fica entre Santos e Guarujá. No caminho, resolveu matá-lo na volta. Não entrou na templo, mas ficou na porta. Deus agia: ouviu a mensagem e converteu-se!

Tornou-se colportor: vendedor de Bíblias e livros evangélicos. Evangelizou nas casas e nas igrejas. O pastor batista Erodice de Queiroz escreveu uma biografia de Narciso Lemos com o título: “Porque deixei a indústria do crime”.

(continua)

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Visitas pastorais

Visitas pastorais - Jr 23.2; Tg 1.27; At 20.20

A assistência pastoral tem que ser um ponto alto na vida da igreja. Quando Cristo fala do verdadeiro pastor, em João 10.1-5, Ele não fala apenas de Si mesmo, mas de todo verdadeiro pastor - conhece as ovelhas por nome, não por ter boa memória, mas porque convive com elas; se alguma se desgarra, vai buscá-la e, se necessário, a carrega nos ombros, ajuda-a a levar seu fardo.
Tudo isso significa amor a cada uma delas, amor altruísta e não interesseiro, implica em convivência com o rebanho.
Agora, trocando em miúdos, de modo bem objetivo:

1- A visita pastoral "de casa em casa" é imprescindível. "Em casa" há mais informalidade, mais intimidade sadia que alcança a família toda, sem se tornar banal.

2-O "expediente pastoral" no escritório da igreja é útil, pois também acontece que um membro da igreja prefira tratar de algum assunto que não convém tratar na presença de toda a família, mas não deve substituir a visita em casa, pois nesta o pastor alcança toda a família, inclusive evangelizando os que ainda não sejam crentes. É muito cômodo para o pastor ser visitado no escritório, mas não é o mais conveniente para a igreja, em vista de seu crescimento espiritutal e numérico.
Há problemas íntimos que tem que ser tratados em particular e com muita discrição. A ocasião e o local dessa conversa devem ser escolhidos. Não convém que seja a "portas fechadas". Bom será que a sala tenha uma janela de vidro transparente para não ser esconderijo, nem levantar suspeitas, como já tem acontecido.

3- A visita pastoral verdadeira não visa aumentar a estatística do "relatório pastoral", nem qualquer proveito próprio. Em Mt. 23.4, Cristo denuncia esse abuso que pode se dar de diferentes modos. Conheci um "pastor" -entre aspas mesmo - que tinha um emprego durante o dia, dava aulas à noite, e relatava que naquele ano fizera 300 visitas pastorais. Era evidente a impossibilidade de realmente fazer tal proeza...

terça-feira, dezembro 01, 2009

"Enquanto temos tempo..."

Enquanto temos tempo...

Gl 6.7-10; Ef 5.15-16

Só Deus sabe quando terminará o tempo de cada um de nós. Pode ser de repente, inesperadamente, ou prevista e esperada como em certas enfermidades. O certo é que, um dia, cada um de nós terá seu tempo terminado. Então, “enquanto temos tempo, façamos o bem”. Não há tempo a perder.

É bom estar conscientes disso. Tenho pensado muito em função dos 81 anos até aqui vividos.

Deus é o Senhor de nossa vida e a Ele cabe dar-nos vida e determinar a sua duração. Em muitos casos Ele nos alerta.

No meu caso tem sido assim. Quando criança fui muito doente e frágil. Até os 8 anos tive quatro pneumonias. Deus preservou-me a vida.

Acidentes, sofri vários. O primeiro que me lembro foi quando criança, caí de uma carroça e bati com a cabeça na sarjeta. Perdi os sentidos. Outra vez, já adulto, escorreguei e caí em uma banheira antiga de ferro; novamente, bati violentamente a nuca na beirada da banheira, mas não perdi os sentidos.

Sofri três acidentes de carro. Em dois deles fui atirado para fora do veículo – não havia cinto de segurança naquele tempo – e poderia ter morrido; em um deles bati a cabeça e perdi os sentidos por alguns minutos; em outro quebrei a perna. O terceiro foi menos grave, mas também poderia ter sido fatal.

De tudo tiro várias lições, principalmente esta: em cada um desses casos, Deus me avisa e me dá mais tempo.

Após um dos acidentes, apressei-me a tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida como pastor, e não me arrependi.

O que Paulo escreve é para todo nós:

Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos”. A uns dando bens materiais - “...pão a quem tem fome, e água a quem tem sede” - Mt 25.34-36; Tg 1.27. A outros, temos que admoestar e ensinar – Cl 3.16 – a todos fazendo o bem, como Jesus Cristo fez, inclusive repreendendo - Mt 16.23; Lc 9.55 – quando necessário.

O mundo nos oferece mil “entretenimentos”, e nos distrai com toda a espécie de futilidades, desvia a nossa atenção daquilo que é realmente importante. Faz isso de tal modo que se cada um fizer um balanço geral do que tem feito na vida, verificará que está em débito com Deus – Mt25.41-43; Dn 5.27. Não deixe que isso lhe aconteça!

E nós, cristãos em geral, membros de igrejas, oficiais e pastores, temos usado bem e cuidadosamente o tempo? Ou temos nos distraído com muitas coisas inúteis e supérfluas, deixando de fazer o bem?

Fique atento: “enquanto é tempo...

A fé que salva não é apenas a crença intelectual, mas sim, a fé que envolve a razão, os sentimentos e a vontade; é a fé que leva à santificação e à ação, de tal forma que somos novas criaturas – 2Co 5.17.

Cuidado, não seja “um crente”, mas sim, uma “nova criatura”!