Visitas pastorais - Jr 23.2; Tg 1.27; At 20.20
A assistência pastoral tem que ser um ponto alto na vida da igreja. Quando Cristo fala do verdadeiro pastor, em João 10.1-5, Ele não fala apenas de Si mesmo, mas de todo verdadeiro pastor - conhece as ovelhas por nome, não por ter boa memória, mas porque convive com elas; se alguma se desgarra, vai buscá-la e, se necessário, a carrega nos ombros, ajuda-a a levar seu fardo.
Tudo isso significa amor a cada uma delas, amor altruísta e não interesseiro, implica em convivência com o rebanho.
Agora, trocando em miúdos, de modo bem objetivo:
1- A visita pastoral "de casa em casa" é imprescindível. "Em casa" há mais informalidade, mais intimidade sadia que alcança a família toda, sem se tornar banal.
2-O "expediente pastoral" no escritório da igreja é útil, pois também acontece que um membro da igreja prefira tratar de algum assunto que não convém tratar na presença de toda a família, mas não deve substituir a visita em casa, pois nesta o pastor alcança toda a família, inclusive evangelizando os que ainda não sejam crentes. É muito cômodo para o pastor ser visitado no escritório, mas não é o mais conveniente para a igreja, em vista de seu crescimento espiritutal e numérico.
Há problemas íntimos que tem que ser tratados em particular e com muita discrição. A ocasião e o local dessa conversa devem ser escolhidos. Não convém que seja a "portas fechadas". Bom será que a sala tenha uma janela de vidro transparente para não ser esconderijo, nem levantar suspeitas, como já tem acontecido.
3- A visita pastoral verdadeira não visa aumentar a estatística do "relatório pastoral", nem qualquer proveito próprio. Em Mt. 23.4, Cristo denuncia esse abuso que pode se dar de diferentes modos. Conheci um "pastor" -entre aspas mesmo - que tinha um emprego durante o dia, dava aulas à noite, e relatava que naquele ano fizera 300 visitas pastorais. Era evidente a impossibilidade de realmente fazer tal proeza...
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