quinta-feira, outubro 23, 2008

"Vós que sois espirituais..."

Vós que Sois Espirituais...” (Gl 6.1)


A Igreja Cristã é, por natureza, uma comunidade de amor. “Deus á amor”; “Quem não ama a seu irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a Quem não vê?” (1Jo 4.20). Igreja sem amor não é Igreja de Cristo.

Não basta dizer ao irmão “eu te amo”. “Não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1Jo 3.18).

Amor cristão, amor verdadeiro, expressa-se em mansidão, tolerância (Rm 14.1-6), solidariedade (Rm 13.15; Gl 6.2) e perdão (Cl 3.13). Ao contrário, o amor é negado quando a ira se manifesta e não há compaixão; quando se condena, e a mão se arma para apedrejar; quando não se sente o drama e o sofrimento do outro e não se leva a carga um do outro (Gl 6.2). Negamos amor ao irmão quando nos julgamos melhores e agimos como se o pecado ferisse a nós, e não a Deus primeiramente; quando nos sentimos agredidos e detestamos o agressor.

Constantemente, na Igreja e na família temos oportunidade para provar nosso amor “suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra o outro” (Cl 3.13).

Temos agido assim? Ou nossos melindres são maiores do que nossa capacidade de amar?

O texto citado no título diz: “Irmãos, se alguém chegar a ser surpreendido em alguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão”; e não com irritação e intransigência. Mas encaminhar o tal ao arrependimento e à restauração exige maturidade espiritual; “meninice espiritual” só cria e aumenta os problemas; atitudes são tomadas com “boas intenções”, porém erradas e prejudiciais. Precisamos, todos, crescer espiritualmente e ajudar outros irmãos a alcançarem a maturidade espiritual. Somos responsáveis uns pelos outros.
“Irmãos, não sejais meninos no entendimento... mas adultos...” (1Co 13.20). Então seremos uma comunidade de amor, e Cristo será glorificado.

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