1. Antes de tudo, temos que recordar o que e e como deve ser a Ordem do Culto.
2. O exagero nos cânticos: por exemplo, 30 minutos de cânticos diversos, além dos hinos do Hinário. Estes não podem ser retirados da Ordem do Culto porque em geral são bonitos, de boa qualidade doutrinaria, e edificantes, ao contrario da maioria dos corinhos que, infelizmente, são de molde neo-pentecostal.
3. A questão de "dar oportunidade" para cada grupo - jovens, adolescentes, crianças, etc. - é irrelevante, pois todos participam do culto - do começo ao fim - quando entendem o que é culto. Logo, todos já tem oportunidade. Ninguém precisa ir à frente para estar "participando"; o ideal seria que cada grupo, como faz o Coro, estivesse assentado, reunido, e na sua hora de cantar apenas se levantasse para cantar. É preciso evitar e desestimular o exibicionismo desde cedo. Pregador e dirigentes do culto vão à frente por uma razão lógica: para serem ouvidos e vistos, mas se qualquer deles se "exibe", será melhor não pregar mais, nem dirigir mais o culto ou qualquer parte dele. É muito difícil podermos afirmar que alguém "se exibe", mas quando há essa impressão, já está prejudicando a espiritualidade do culto.
4. Qual a parte mais importante do culto? Normalmente é a exposição da Palavra. É c1aro que é indispensável o louvor e cada uma das outras partes. Eventualmente poderá haver culto sem sermão, mas nunca sem leitura das Escrituras. O centro do culto tem que ser "a Palavra". As partes anteriores são uma preparação para ouvir a Deus, e o que vem depois - a consagração – deve ser uma conseqüência. Sem preparo e sem “consagração", o culto se torna mecânico, inócuo, inútil. Por essa razão as igrejas protestantes - antes da preocupação de se tornarem "modernas" - colocavam o púlpito sempre no centro.
5. A duração de cada parte. Nenhuma deve ser cansativa. Por que cantar 15 ou 20 minutos em pé? No conjunto, também se tornarão prejudiciais se tomarem tanto tempo que prolongue demasiadamente o culto, ou diminua o tempo da parte de "edificação", cujo centro é a mensagem.
6. O que deve ser feito "em pé" ou "sentado"? Em pé deve ser, primeiro, o louvor, pois é a parte de contemplação de Deus, quando exaltamos o Senhor, falando de Sua glória e de Seus atributos. Por conveniência é que fazemos o povo se levantar em alguns outros momentos: para descansar de ficar assentados, para indicar maior reverência - pode ser na parte de consagração e no louvor final.
7. Diferentes grupos querem cantar: o conjunto que dirige o cântico de corinhos, que não são todos de louvor, o Conjunto Manancial, o Coro, o conjunto infantil. Se cada um cantar um só cântico, sem repetir mais vezes, isto ainda será possível. Mas se cada grupo cantar duas vezes já teremos um exagero: 2 x 4= 8 cânticos, mais os hinos do Hinário. O culto certamente se tornará cansativo, ou deixará de ser culto para edificação e ensino passando a ser uma sessão de cantos para agradar a plateia ou os próprios cantores
8. Por fim, lembremo-nos de que o ensino bíblico é que ofereçamos a Deus "o melhor" que podemos, e não o que é improvisado e de pouco valor. A começar pelo pregador, continuando com os dirigentes e todos os participantes do culto, exige-se preparo anterior ao culto, e integridade de vida cristã durante toda a semana . Quem não adora e não serve a Deus durante toda a semana, também não O adorará no domingo só porque foi ao templo.
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