"Eia agora vós, que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo” (Carta de Tiago 4.13-15).
Que sentido tem a vida humana? Que sentido tem a vida de cada um de nós?
É certo que nenhum de nós tem algum poder sobre a duração de sua própria vida. Não marcamos o dia em que haveríamos de nascer, nem nos cabe marcar o dia de morrer. A vida pertence a Deus – “Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum morre para si... de sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14.7-8).
Entretanto cabe a cada um de nós escolher algo fundamental quanto ao tipo de vida que viverá. As Escrituras falam de dois tipos de pessoas – as que temem a Deus, e as que não O temem (Salmos 103.6-11, e 13-18). Temer a Deus é reconhecer que Ele é o Todo-Poderoso, e Juiz de todos nós; é respeitá-Lo obedecendo a Leis que Ele estabeleceu para reger a nossa vida e o nosso relacionamento com Ele mesmo e com o próximo. Essa Lei está resumida nos 10 mandamentos sem excluir nem um só deles. Temer a Deus significa reconhecer tanto a justiça como a misericórdia de Deus, e por isso amá-Lo e honrá-Lo.
Através dos tempos o homem tem feito uso dessa liberdade que Deus nos dá, de escolher o tipo de vida que queremos viver. O mundo sob o fascínio de Satanás, o enganador, nos pressiona para viver ignorando Deus e a Sua Lei. Mas nós temos condições de resistir a essa pressão do mundo. Ninguém é obrigado a viver fazendo o mal, assim como também Deus não obriga ninguém a honrá-Lo. A escolha é nossa.
As Escrituras estão cheias de exemplos disso. Caim e Abel eram irmãos; Caim matou seu irmão porque quis, mas de Abel dizem as Escrituras: “alcançou testemunho de que era justo” (Hebreus 11.4). Enoque, que viveu centenas de anos depois, viveu de modo tão santo diante de Deus, que “não conheceu a morte” (Hebreus 11.5); Deus apenas o levou para junto dEle (Gênesis 5.24). A carta aos Hebreus, no capítulo 11, fala de Abraão, de José, de Moisés e de tantos outros que escolheram viver “com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado”.
De Abraão, com um exemplo, a Bíblia registra: “morreu velho e farto de dias e foi recolhido a seus pais”, mas 2 Crônicas 21.20 registra a respeito do rei Jeorão, de Israel: “E foi-se sem deixar saudades”; todos os reis do Reino de Israel foram assim, porque apostataram da fé. Qual desses exemplos convém seguir?
Que tipo de vida temos vivido? Que tipo de vida estamos vivendo? Uma vida dedicada à glória de Deus, ou dedicada ao gozo do pecado e da incredulidade? Vida dirigida por Deus, ou por nós mesmos?
Deus sempre chamou ao arrependimento os que estavam errados. Em Salmos 95.7-8, Deus nos conclama: “não endureçais os vossos corações” e Jesus Cristo nos convida: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11.28-29). Em João 6.37, afirma: “...o que vier a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora”.
Hoje pode ser o dia da reconciliação com Deus, de você e de qualquer que reconheça que tem andado e vivido longe dEle. Paulo exorta em 2 Coríntios 5.20: “Rogamo-vos, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus”. Reconcilie-se com Deus! Onde você está, fale com Deus reconhecendo que é pecador, pedindo-lhe o perdão e a nova vida que só Ele pode dar.
1 comentário:
Este texto foi feito para um pequeno folheto evangelístico a ser usado pela congregação da qual ele era pastor, entregue a todos os visitantes da igreja durante uma campanha evangelística.
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