7. Por que orar
Diante do texto de 1J o 5. 14 - "E esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve", e a conclusão lógica: Deus faz sempre a Sua própria vontade, dentro de Sua soberania, alguns perguntam, perplexos: "Então, por que orar? Se Deus não muda Seu plano diante de nossas petições, não há razão para orar". Antes de tudo, lembremo-nos de que oração não é só petição, nem jamais teve o objetivo de mudar os planos de Deus. Além disso:
1. As Escrituras nos exortam a orar, ordenam que oremos e nos animam a orar, não para mudarmos o plano de Deus, não para exercer um poder que nunca nos foi dado, não para alguém se convencer de que tem muito prestígio diante de Deus, mas para que tenhamos maior e verdadeira comunhão com Deus.
Embora Deus saiba todas as coisas, inclusive nossas necessidades, Ele quer que falemos com Ele.
2. A oração não é um monólogo, em que apenas nos falamos; Deus nos fala também, muitas vezes durante nossa própria oração. Nesse diálogo somos edificados.
3. O contato constante com Deus nos leva a uma vida de santidade. Não é possível estar em comunhão com Deus e ao mesmo tempo estar no pecado. Portanto, a oração nos santifica.
4. Através da oração confessamos nossos pecados para que sejamos perdoados.
5. Também reconhecemos, com humildade, nossa dependência de Deus.
6. Declaramos nossa submissão à vontade dEle, querendo que esta se faça e não a nossa.
7. Através da oração agradecemos os constantes benefícios que de Deus recebemos, e O louvamos por todos os Seus feitos.
Outras razões certamente ainda existem para que oremos. Lembremo-nos, por fim, que oração é essencialmente comunhão com Deus. Por isso ensina-nos Paulo: "Orai sem cessar” (1Ts 5.17).
Orar não é só pronunciar palavras; é estar mesmo em comunhão com Deus; é manter viva e forte a nossa fé.
Para orar precisamos de mais razões do que estas? Estreitemos cada vez mais nosso relacionamento com Deus; primeiramente pela vida de oração; e então, por uma vida santificada, aprendendo com a leitura e o estudo das Escrituras, pelo serviço cristão, pela participação no culto público e na Ceia do Senhor. E cada vez mais compreenderemos e experimentaremos o valor da oração.
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