A Lei de Deus se encontra em toda a Bíblia, a Escritura Sagrada.
Os 10 mandamentos (Ex 20.3-17) são os fundamentos e ao mesmo um resumo de todas as leis contidas nos 66 livros da Bíblia. Cada uma delas é a aplicação dos princípios éticos contidos nos mandamentos, aplicação feita às mais variadas circunstâncias da vida humana.
O lº (v 3) - ensina o monoteísmo e o princípio da adoração só ao único Deus.
O 2º (vv 4 e 5) - ensina o princípio da espiritualidade do culto e proíbe a adoração de imagens ou pinturas, ou seu uso para fins de culto.
O 3º (v 7) - ensina o princípio do respeito absoluto a Deus e a tudo o que a Ele se refere, e proíbe o uso indevido de Seu nome.
O 4º (vv 8 a 11) - ensina o princípio do trabalho e do descanso. Manda trabalhar seis dias e reserva o sétimo para descanso e santificação.
O 5º (v 12) - ensina o princípio do respeito aos pais como autoridade, aos quais se deve obediência.
O 6º (v 13) - ensina o princípio do respeito à vida e proíbe toda forma de homicídio.
O 7º (v 14) - ensina o princípio da fidelidade conjugal e da pureza pessoal. Proíbe explicitamente o adultério, e implicitamente proíbe outras práticas semelhantes e tudo o que fira o princípio nele contido.
O 8º (v 15) - ensina o princípio de respeito aos bens alheios e da honestidade nos negócios, e proíbe o furto sob qualquer de suas muitas formas.
O 9º (v 16) - ensina o princípio da honestidade intelectual e da verdade. Proíbe qualquer forma de mentira contra o próximo.
O 10º (v 17) - ensina o princípio da satisfação com o que cada um tem e proíbe toda espécie de ganância e cobiça. À luz do ensino de 1Tm 6.8-10 entendemos melhor este mandamento.
Em toda a Escritura encontramos os desdobramentos e aplicações de cada um dos princípios éticos dos 10 mandamentos. Desse modo, toda e qualquer lei, se a examinarmos bem, verificaremos que está implícita em algum dos mandamentos ou até em mais de um deles. Dando um exemplo só: os textos e leis que condenam a prostituição e o homossexualismo, estão implícitos no 7º mandamento.
Essas leis dizemos chamarem-se leis morais ou Lei Moral. São permanentes, valem para todos os tempos, jamais foram abolidas por Cristo; ao contrário, Ele aprofundou a compreensão delas, tornando-as muito mais extensas do que os fariseus entendiam.
Encontramos nas Escrituras outros tipos de leis que não se chocam com a Lei Moral; ao contrário, a reforçam e confirmam; mas não são permanentes. Os princípios permanecem, mas a letra da lei não. Por exemplo, as leis cerimoniais. A Igreja Cristã, por mais dividida que esteja em denominações e seitas, não realiza mais a circuncisão, sacrifícios pelos pecados; não possue mais sacerdotes, nem realiza o cerimonial prescrito para o culto no tabernáculo e no templo. A exceção é a das Igrejas Romana e Ortodoxa. Nelas o padre é tido, ainda, como sacerdote, e pensam repetir o sacrifício de Cristo a cada missa que realizam.
Também as leis sanitárias e higiênicas, que visavam a preservação da saúde dos israelitas no deserto e na região quente do Oriente Médio, não se aplicam a todos os tempos e regiões. Por exemplo, os habitantes das regiões polares alimentam-se de carnes gordas, como as das focas, pela necessidade de muitas calorias e não podem deixar esse tipo de alimentação. Técnicas e conhecimentos modernos nos ajudam a compreender que certas prescrições da Lei devem ser entendidas pelos princípios nelas contidos, de cuidados higiênicos com o corpo e com a saúde, mas não são prescrições literais para todos os lugares e situações. Esses princípios é que são universais e imutáveis.
As leis civis contidas nos livros de Moisés eram aplicáveis entre o povo de Israel no regime da Teocracia, sob a direção de Deus, que falava não só pelos profetas mas também através de Urim e Tumim. Hoje não é possível, por exemplo, que a Igreja, pretendendo cumprir tais leis, condene alguém à pena de morte por ter desonrado os pais, ou quebrado o 4º mandamento, ou por ter adulterado, ou ter matado alguém. Muito menos poderá a Igreja executar essa sentença, pois não vivemos mais sob a Teocracia dos tempos de Israel. Nossas leis civis hoje não são as dos livros de Moisés. Mas, também destas leis permanecem os princípios éticos permanentes do respeito aos bens alheios, de respeito à vida humana, o de pureza pessoal e fidelidade conjugal e o princípio que não admite a impunidade. Nestes casos prevalece outra lei de Deus, contida em Dt 32.35, Lv 19.17-18, e resumida em Rm 12.19: “minha é a vingança, Eu recompensarei, diz o Senhor”. E há, ainda, a lei do perdão para aquele que, diante de Deus, está mesmo arrependido.
Cuide-se, todo cristão, para não se tornar frouxo no cumprimento pessoal da Lei de Deus. Mesmo que as leis civis e os costumes atuais sejam condescendentes com o pecado, como realmente muitas delas são, como cristãos temos que guiar-nos pela Lei do Senhor, como está nas Escrituras. Ele é misericordioso e perdoador, mas Suas promessas são para “aqueles que O temem”, “guardam o Seu concerto e se lembram dos Seus mandamentos para os cumprirem”- Sl 103.11-18; Sl 51.17, e ainda Sl 32.5 e Mt 5.17-20.
Os 10 mandamentos (Ex 20.3-17) são os fundamentos e ao mesmo um resumo de todas as leis contidas nos 66 livros da Bíblia. Cada uma delas é a aplicação dos princípios éticos contidos nos mandamentos, aplicação feita às mais variadas circunstâncias da vida humana.
O lº (v 3) - ensina o monoteísmo e o princípio da adoração só ao único Deus.
O 2º (vv 4 e 5) - ensina o princípio da espiritualidade do culto e proíbe a adoração de imagens ou pinturas, ou seu uso para fins de culto.
O 3º (v 7) - ensina o princípio do respeito absoluto a Deus e a tudo o que a Ele se refere, e proíbe o uso indevido de Seu nome.
O 4º (vv 8 a 11) - ensina o princípio do trabalho e do descanso. Manda trabalhar seis dias e reserva o sétimo para descanso e santificação.
O 5º (v 12) - ensina o princípio do respeito aos pais como autoridade, aos quais se deve obediência.
O 6º (v 13) - ensina o princípio do respeito à vida e proíbe toda forma de homicídio.
O 7º (v 14) - ensina o princípio da fidelidade conjugal e da pureza pessoal. Proíbe explicitamente o adultério, e implicitamente proíbe outras práticas semelhantes e tudo o que fira o princípio nele contido.
O 8º (v 15) - ensina o princípio de respeito aos bens alheios e da honestidade nos negócios, e proíbe o furto sob qualquer de suas muitas formas.
O 9º (v 16) - ensina o princípio da honestidade intelectual e da verdade. Proíbe qualquer forma de mentira contra o próximo.
O 10º (v 17) - ensina o princípio da satisfação com o que cada um tem e proíbe toda espécie de ganância e cobiça. À luz do ensino de 1Tm 6.8-10 entendemos melhor este mandamento.
Em toda a Escritura encontramos os desdobramentos e aplicações de cada um dos princípios éticos dos 10 mandamentos. Desse modo, toda e qualquer lei, se a examinarmos bem, verificaremos que está implícita em algum dos mandamentos ou até em mais de um deles. Dando um exemplo só: os textos e leis que condenam a prostituição e o homossexualismo, estão implícitos no 7º mandamento.
Essas leis dizemos chamarem-se leis morais ou Lei Moral. São permanentes, valem para todos os tempos, jamais foram abolidas por Cristo; ao contrário, Ele aprofundou a compreensão delas, tornando-as muito mais extensas do que os fariseus entendiam.
Encontramos nas Escrituras outros tipos de leis que não se chocam com a Lei Moral; ao contrário, a reforçam e confirmam; mas não são permanentes. Os princípios permanecem, mas a letra da lei não. Por exemplo, as leis cerimoniais. A Igreja Cristã, por mais dividida que esteja em denominações e seitas, não realiza mais a circuncisão, sacrifícios pelos pecados; não possue mais sacerdotes, nem realiza o cerimonial prescrito para o culto no tabernáculo e no templo. A exceção é a das Igrejas Romana e Ortodoxa. Nelas o padre é tido, ainda, como sacerdote, e pensam repetir o sacrifício de Cristo a cada missa que realizam.
Também as leis sanitárias e higiênicas, que visavam a preservação da saúde dos israelitas no deserto e na região quente do Oriente Médio, não se aplicam a todos os tempos e regiões. Por exemplo, os habitantes das regiões polares alimentam-se de carnes gordas, como as das focas, pela necessidade de muitas calorias e não podem deixar esse tipo de alimentação. Técnicas e conhecimentos modernos nos ajudam a compreender que certas prescrições da Lei devem ser entendidas pelos princípios nelas contidos, de cuidados higiênicos com o corpo e com a saúde, mas não são prescrições literais para todos os lugares e situações. Esses princípios é que são universais e imutáveis.
As leis civis contidas nos livros de Moisés eram aplicáveis entre o povo de Israel no regime da Teocracia, sob a direção de Deus, que falava não só pelos profetas mas também através de Urim e Tumim. Hoje não é possível, por exemplo, que a Igreja, pretendendo cumprir tais leis, condene alguém à pena de morte por ter desonrado os pais, ou quebrado o 4º mandamento, ou por ter adulterado, ou ter matado alguém. Muito menos poderá a Igreja executar essa sentença, pois não vivemos mais sob a Teocracia dos tempos de Israel. Nossas leis civis hoje não são as dos livros de Moisés. Mas, também destas leis permanecem os princípios éticos permanentes do respeito aos bens alheios, de respeito à vida humana, o de pureza pessoal e fidelidade conjugal e o princípio que não admite a impunidade. Nestes casos prevalece outra lei de Deus, contida em Dt 32.35, Lv 19.17-18, e resumida em Rm 12.19: “minha é a vingança, Eu recompensarei, diz o Senhor”. E há, ainda, a lei do perdão para aquele que, diante de Deus, está mesmo arrependido.
Cuide-se, todo cristão, para não se tornar frouxo no cumprimento pessoal da Lei de Deus. Mesmo que as leis civis e os costumes atuais sejam condescendentes com o pecado, como realmente muitas delas são, como cristãos temos que guiar-nos pela Lei do Senhor, como está nas Escrituras. Ele é misericordioso e perdoador, mas Suas promessas são para “aqueles que O temem”, “guardam o Seu concerto e se lembram dos Seus mandamentos para os cumprirem”- Sl 103.11-18; Sl 51.17, e ainda Sl 32.5 e Mt 5.17-20.
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