Pode uma Igreja ou seu líder estar “morto”? O texto acima diz que sim.
Nesse texto Cristo diz: “Eu conheço [sei] as tuas obras”; ele está ativo. Na versão Internacional (SBI) lemos: “você tem fama de estar vivo, mas está morto”.
Age, trabalha, certamente faz algumas coisas boas que dão boa impressão. Mas Deus diz: “você está morto”.
Como, morto? Suas obras não são uma prova de haver vida? Não, essas obras são fruto do ativismo, o disfarce de quem quer enganar até a si mesmo.
As obras que agradam a Deus são aquelas resultantes do “fruto do Espírito”, referido em Gl 5.22. “Fruto do Espírito” é um só, inteiro, composto de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” – nesse fruto não pode faltar uma única parte, a começar com o amor; que não é amor romântico, platônico; é o amor ensinado por João (1Jo 3.18): “não amemos de palavra, nem de boca, mas em ação e em verdade”; o mesmo que ensina Tg 2.14-18.
Esse amor é o que inspira e leva o crente realmente “vivo” a agir de tal modo que ouvirá de Cristo: “tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber...”- Mt 25.34-36.
Se você não ama desse modo, não tente enganar-se com o fato de ser ortodoxo na doutrina, nem por pregar no púlpito toda semana, nem pelos títulos todos que granjeou com diversos diplomas.
Ainda no início do ministério Jesus disse, no Sermão da Montanha, a alguns que profetizavam, expulsavam demônios e operavam milagres: “apartai-vos de Mim...” Mt 7.21-23.
O anjo da Igreja de Sardo estava perdido? Sim, e continuaria perdido a menos que atendesse a exortação de Ap. 3.3: “lembre-se do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se”.
Como está você pessoalmente e como está sua Igreja? Está pondo em ação o amor ao próximo? Como está a busca do perdido? Como está a caridade cristã em sua vida?
Não disfarce, não tente enganar a si mesmo, à Igreja e a Deus. “Arrepende-te” – Ap 2.5, 16; 3.3, 19.
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