3. Espontaneidade da oração
"Deus é espirito, e importa que os que o adoram, o adorem em espirito e em verdade"- Jo 4.24
A adoração a Deus deve ser espiritual porque Ele é espirito. Nós, porém, não somos apenas espírito; temos uma alma espiritual que habita um corpo material; por isso nossa alma age através do corpo, comunica-se através do corpo e em grande parte depende do corpo, no mundo material em que vivemos.
E então, para orar usamos o cérebro, usamos palavras ditas mentalmente ou pronunciadas em voz alta. A expressão corporal também é uma realidade. Por isso é válida a indagação sobre como deve estar ou como comportar-se o nosso corpo enquanto oramos. Algumas pessoas se preocupam muito em saber se devemos orar de joelhos no chão, prostrados, em pé ou assentados, e se podemos orar até deitados. Fechar os olhos é boa prática para que nosso pensamento não se volte para as coisas que estejamos vendo, mas não existe uma prescrição bíblica que ensine isso. Da mesma forma, o curvar a cabeça não é prescrição bíblica.
Propositalmente as Escrituras não fazem prescrição nenhuma sobre a posição do corpo quando oramos; mas faz referencia a pessoas prostrarem-se diante de Deus (Sl 95.6; 97.7; 99.5); Jesus faz, em parábola, referência a dois homens orando em pé (Lc 18.11 e 13); no Getsemane, Jesus orou ajoelhado (Lc 22.41) mas nunca disse em que posição devemos orar. A Bíblia faz referência a Ezequias, enfermo, virando seu rosto para a parede (estava, então deitado) e orando. Não há uma posição especialmente recomendada. Atitude de alma, sim.
É certo, porém, que sempre devemos ser respeitosos e solenes para falar com Deus. Então, conforme as circunstâncias e nossa própria disposição de espírito, devemos orar como nos parecer mais próprio. Não nos compete criar regras; há liberdade para agirmos. Na grande experiência de Tomé, reconhecendo Jesus como Deus, não registra o Evangelho se ele se prostrou, ajoelhou ou permaneceu como estava, mas registra que ele apenas exclamou: "Senhor meu, e Deus meu!"
Sem dúvida, orar de joelhos é sinal de humildade e reverência, mas realmente não há nas Escrituras alguma ordem a respeito. Não podemos confundir uma preferência ou opinião nossa com uma ordenação bíblica.
Em qualquer lugar e em qualquer circunstância podemos orar, pois sempre estamos na presença de Deus, todos os minutos de cada dia, seja o que for que estejamos fazendo. Mas quando nos dirigimos a Deus em oração deve ser com respeito todo especial, pois falamos com o Todo Poderoso Rei do Universo.
O texto de Ec 5.1-3 nos ensina preciosos preceitos sobre o culto, inclusive sobre o louvor e a oração, quando diz: "não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a Terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.” O cuidado é para não dizer coisas impensadas ou sem sentido; falar pouco para errar pouco, pois não é pelo muito falar que seremos ouvidos – Mt 6.7. Nem pensemos que é escolhendo palavras bonitas e difíceis, gemendo ou dando alguma entonação especial na voz que seremos melhor sucedidos e atendidos; Deus se agrada é da verdade e nos atenderá em tudo que estiver de acordo com Sua vontade – Jo 5.14.
Por outro lado, uma criança poderá ser tão bem sucedida em sua oração como um adulto. Quando Cristo nos ensina a dirigir-nos a Deus como "Pai", Ele nos ensina que devemos falar-Lhe com a simplicidade e a sinceridade de uma criança diante do pai, sem esquecer-nos de que falamos com o Senhor de toda a Terra.
A adoração a Deus deve ser espiritual porque Ele é espirito. Nós, porém, não somos apenas espírito; temos uma alma espiritual que habita um corpo material; por isso nossa alma age através do corpo, comunica-se através do corpo e em grande parte depende do corpo, no mundo material em que vivemos.
E então, para orar usamos o cérebro, usamos palavras ditas mentalmente ou pronunciadas em voz alta. A expressão corporal também é uma realidade. Por isso é válida a indagação sobre como deve estar ou como comportar-se o nosso corpo enquanto oramos. Algumas pessoas se preocupam muito em saber se devemos orar de joelhos no chão, prostrados, em pé ou assentados, e se podemos orar até deitados. Fechar os olhos é boa prática para que nosso pensamento não se volte para as coisas que estejamos vendo, mas não existe uma prescrição bíblica que ensine isso. Da mesma forma, o curvar a cabeça não é prescrição bíblica.
Propositalmente as Escrituras não fazem prescrição nenhuma sobre a posição do corpo quando oramos; mas faz referencia a pessoas prostrarem-se diante de Deus (Sl 95.6; 97.7; 99.5); Jesus faz, em parábola, referência a dois homens orando em pé (Lc 18.11 e 13); no Getsemane, Jesus orou ajoelhado (Lc 22.41) mas nunca disse em que posição devemos orar. A Bíblia faz referência a Ezequias, enfermo, virando seu rosto para a parede (estava, então deitado) e orando. Não há uma posição especialmente recomendada. Atitude de alma, sim.
É certo, porém, que sempre devemos ser respeitosos e solenes para falar com Deus. Então, conforme as circunstâncias e nossa própria disposição de espírito, devemos orar como nos parecer mais próprio. Não nos compete criar regras; há liberdade para agirmos. Na grande experiência de Tomé, reconhecendo Jesus como Deus, não registra o Evangelho se ele se prostrou, ajoelhou ou permaneceu como estava, mas registra que ele apenas exclamou: "Senhor meu, e Deus meu!"
Sem dúvida, orar de joelhos é sinal de humildade e reverência, mas realmente não há nas Escrituras alguma ordem a respeito. Não podemos confundir uma preferência ou opinião nossa com uma ordenação bíblica.
Em qualquer lugar e em qualquer circunstância podemos orar, pois sempre estamos na presença de Deus, todos os minutos de cada dia, seja o que for que estejamos fazendo. Mas quando nos dirigimos a Deus em oração deve ser com respeito todo especial, pois falamos com o Todo Poderoso Rei do Universo.
O texto de Ec 5.1-3 nos ensina preciosos preceitos sobre o culto, inclusive sobre o louvor e a oração, quando diz: "não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a Terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.” O cuidado é para não dizer coisas impensadas ou sem sentido; falar pouco para errar pouco, pois não é pelo muito falar que seremos ouvidos – Mt 6.7. Nem pensemos que é escolhendo palavras bonitas e difíceis, gemendo ou dando alguma entonação especial na voz que seremos melhor sucedidos e atendidos; Deus se agrada é da verdade e nos atenderá em tudo que estiver de acordo com Sua vontade – Jo 5.14.
Por outro lado, uma criança poderá ser tão bem sucedida em sua oração como um adulto. Quando Cristo nos ensina a dirigir-nos a Deus como "Pai", Ele nos ensina que devemos falar-Lhe com a simplicidade e a sinceridade de uma criança diante do pai, sem esquecer-nos de que falamos com o Senhor de toda a Terra.
(na próxima semana: "Tudo o que pedirdes")
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