O culto deve ser o ponto alto da vida da Igreja, o momento que aguardamos com especial interesse, pois como povo vamos adorar a Deus. Deve se tornar realidade a expressão frequentemente usada "banquete espiritual" - temos que nos preparar e buscar essa hora com ansiedade - "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?" - Sl 42.2; o salmista sabia que estava sempre na presença de Deus, mas ele se refere ao culto com o povo.
É uma hora muito especial, vital para a vida da Igreja. Deve expressar aquilo que realmente sentimos em relação a Deus. Por isso, tem de haver coerência entre nossa vida durante a semana que passou, todo o domingo e a hora do culto. "Amigo, a que vens?", perguntou Cristo a Judas; é a pergunta que também devemos ouvir em nossos corações: "a que vens?" Qual é a motivação de cada um de nós ao vir para o culto?
A ordem do culto (correta ou não, queiramos ou não) manifesta o conceito que temos de Deus e de nosso relacionamento com Ele: se Ele é o Rei ou apenas um pouco superior a nós; se O tratamos com reverência e respeito ou se podemos dar-Lhe um "oi" e uns tapinhas nas costas; se só temos que aprender com ele ou se podemos discutir e entrar num acordo de meio-termo que nos satisfaça; se viemos para servi-Lo ou se viemos para dizer o que Ele deve fazer para nós.
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