Encontramos, porém, textos que nos ajudam a entender como o culto deve ser e como não deve ser.
Eclesiastes 5.1-5 traz ensinos preciosos: cuidado especial do adorador na “casa de Deus”, incluindo certamente a reverência, a humildade, a espiritualidade e todas as demais condições já apontadas nos estudos anteriores sobre o tema: disposição para ouvir a Deus, mais do que para fazer a Deus nossas pobres oferendas; prudência e respeito para não dizermos a Deus palavras impensadas; o diálogo com Deus deve ser inteligente e não tolo, pois Ele é infinitamente inteligente. “Sejam poucas as tuas palavras”. Diante de Deus, “falar é prata, calar é ouro”, como ensina o ditado popular. O mesmo texto nos ensina que precisa haver seriedade e honestidade no que dizemos a Deus, especialmente no que Lhe prometemos. Nossos compromissos precisam ser cumpridos: “O que votares, paga-o”.
Isaías 6.1-13 é um texto que tem sido tomado por modelo. Aí encontramos:
1- o adorador em busca de Deus;
2- louvor, exaltação da santidade de Deus;
3- contrição, resultante do contraste entre a grandeza de Deus e a pequenez e imperfeição do adorador, sentido e expresso nas palavras “vou perecendo”. Quem era ele para estar na presença do Senhor dos Exércitos? Daí a profunda contrição e a impressão de que morreria;
4- confissão de pecados como consequência tanto do adorador Isaías como de seu povo;
5- declaração de perdão que se seguiu à confissão - “tua iniquidade foi tirada”. Com o perdão, vem a purificação (vs. 6 e 7);
6- mensagem ou palavra de Deus - “A quem enviarei...?”;
7- Consagração - à mensagem de Deus segue-se necessariamente a resposta do verdadeiro adorador: “Eis-me aqui. Envia-me”.
1 comentário:
Vou voltar outras vêzes.Gostei muito do seu blog!
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