Lembre-se disto: o dirigente do culto, como qualquer outro dos presentes, não é um sacerdote que vai levar o povo e a adoração a Deus. Ele á apenas parte desse povo; por isso não deve orar: “ Senhor, eu te peço...”. A oração no culto público deve ser sempre feita como Cristo ensinou, na primeira pessoa do plural – nós: “Vós orareis assim: Pai nosso... dá-nos hoje... perdoa as nossas dívidas... como nós perdoamos... não nos deixes... livra-nos do mal...”. Ninguém deve interpor-se entre Deus e o povo.
Em resumo, o culto público tem dois protagonistas: Deus e o povo. Deus, que procura a tais que assim O adorem (em espírito e em verdade) – Jo 4.23 e 24 – e o povo, reunido como corpo que busca comunhão com Cristo, a cabeça. Nenhuma parte do corpo deve sobressair sobre as outras; nem o pregador, nem o dirigente, nem os irmãos que gostem de fazer longas e piedosas orações “para serem vistos pelos homens” - Mt 6.5.
O ideal é que ninguém saia do local de culto impressionado com o pregador ou com o dirigente ou com quem cantou, mas todos saiam com a convicção de que só o Senhor foi adorado e servido, e que o Senhor realmente lhes falou.
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