sexta-feira, maio 14, 2010

A obra de Deus e o Trabalho - 2

Vejamos relações entre o Trabalho e outros aspectos importantes da vida humana.

Trabalho e Saúde - O trabalho, como atividade que visa produzir bens necessários à vida com boa qualidade, existe desde o início da vida humana, e foi ordenado por Deus.
Criado Adão no Jardim do Éden que, pela descrição bíblica - Gn 2.8-15 - não era apenas um jardim, mas um pomar, Deus não o deixou ocioso, apenas colhendo e comendo frutos das árvores; deveria também “lavrar e guardar a terra”. Guardá-la de animais predatórios que deveriam ser mantidos fora do jardim, e lavrar a terra para evitar que se transformasse num matagal inabitável.
Depois deste trabalho manual Deus lhe deu um trabalho de ordem intelectual: dar nomes aos animais; entende-se que às diferentes espécies de animais.
Foi Deus Quem instituiu o trabalho produtor de bens, com o qual o homem haveria de sentir-se realizado e útil.
A ociosidade o tornaria vazio, voltado para si mesmo, problematizado. O trabalho útil, construtivo e honesto torna a pessoa valiosa a seus próprios olhos, eleva a autoestima, preserva sua saúde mental e física. Muitos textos bíblicos mostram esse aspecto salutar do trabalho.
O Salmo 128 em seu versículo 2 relaciona trabalho e felicidade:
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; serás feliz e tudo te irá bem”. Mas a ociosidade e a preguiça são apontadas como causas de carência e mal estar.
O que lavra a sua terra se fartará de pão, mas o que segue os ociosos está falto de juízo” (Pv 12.11) “Filho meu, atenta para as minhas palavras... guarda-as no meio do teu coração. Porque são vida para os que as acham, e saúde para o seu corpo.
Entre as palavras e mandamentos do Senhor está:
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra...” (Êx 20.9)
Oh! preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Assim te sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade como um homem armado.” (Pv 6.9-11). “O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos se recusam a trabalhar” (Pv 21.25). 


(continua)

Sem comentários: