Como todo grupo social, uma Igreja também precisa de liderança. Portanto, de líderes. Ainda que haja na Igreja um que seja "o líder", há necessidade de outros para liderar os sub-grupos, seja a Escola Dominical, a Mocidade, a Junta Diaconal e o Conselho da Igreja, ou ainda o ensino, a ação social, a música, a reunião de oração, etc.
Líder não é sempre necessariamente o presidente, nem mesmo o pastor. Líder é aquele que, até involuntariamcnte, conduz os liderados: ele não precisa lutar pela liderança e impor-se aos demais. Esse é o verdadeiro líder, embora nem sempre seja um bom líder.
Tremenda, porém, é a responsabilidade do líder seja qual for o modo como se tomou líder. Ele pode conduzir o grupo a grandes vitórias, mas se não estiver suficientemente maduro, poderá leva-lo a derrotas. E se ele de algum modo lutou pela liderança, sua responsabilidade é dobrada.
Também acontecem casos de serem rejeitadas pessoas com condições de liderar melhor. Por exemplo, Isaías e Jeremias.
Na Igreja, dizíamos no início, há necessidade de vários líderes. Mas, porque se tratar de Igreja, não pode haver divisão e competição entre eles, mas sim, união e cooperação. O que está em jogo não é a posição de cada líder e o seu conhecimento como tal, mas é o trabalho e o sucesso ou o fracasso de toda a Igreja ou de parte dela.
Em todo grupo social - um país, uma empresa, uma familia ou igreja - é necessário diálogo, franqueza e lealdade entre os líderes, e entre líderes e liderados. Fora disso, há desunião, divisão, tristeza e derrota.
Um bom lema para todo líder é este: "Importa que Ele cresça e que eu diminua" - Jo 3.30.
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