Surgem problemas e dificuldades que não sabemos resolver por nós mesmos. Pôr em prática o Salmo 37 é a solução:
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará...” “...descansa no Senhor, e espera nEle”.
Na vida matrimonial do cristão deve ser também uma realidade a vitória cantada por Paulo em Rm 8.37: “Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou” (Cristo).
8º estudo - A Questão do Divórcio
Marcos 10.l-12
Deus instituiu o casamento. O homem decaído inventou a infidelidade, a bigamia, a poligamia, a poliandria, o homossexualismo, o lesbianismo e o divórcio. Em Mc 10.1-12; Mt 5.31-32 e 19.3-12, Jesus Cristo trata da questão do divórcio. Leia esses textos.
Como aconteceu muitas vezes, os fariseus - membros de uma das seitas existentes entre os judeus - procuraram Cristo para O arguirem sobre o divórcio: “É lícito ao homem repudiar sua mulher?” Mateus registra: “por qualquer motivo?”
Provavelmente fizeram a pergunta nessas duas formas, pois entre os fariseus havia aqueles que defendiam o divórcio “por qualquer motivo”, e aqueles que o defendiam apenas no caso de prostituição por parte da mulher.
Jesus foi muito sábio na maneira de responder: “Que vos mandou Moisés?”
Reportava-se Ele ao texto bíblico de Dt 24.1-4.
Analisando-se esse texto, conclui-se que Deus não estava instituindo o divórcio, mas dando uma lei que protegesse a mulher, dando à mulher repudiada “por qualquer motivo” o direito de ter um documento que a livrava do domínio do ex-marido e lhe dava o direito a um novo casamento. Ela não poderia ser tratada como um animal que o marido rejeitava, mas que podia a qualquer momento trazer de volta. (versículo 4)
Não estava Deus aprovando a prática existente entre muitos povos, inclusive entre os israelitas, mas dava Ele uma lei diante da realidade existente, assim como deu leis a respeito do roubo, do assassinato, etc.
À pergunta de Jesus responderam eles mudando o verbo usado por Cristo: “Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar”
Entenderam eles corretamente, que aquela lei não determinava, mas apenas permitia; era uma lei permissiva; Jesus concordou. Deus não estava instituindo o divórcio, mas apenas regulamentando a prática que já existia antes de Moisés entre os israelitas e outros povos.
Então, acrescenta Jesus: “Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento...” Isso significa que o que deu origem ao divórcio foi a dureza de coração dos varões. Fica bem claro que Deus jamais concordaria com tal costume. Deus “suportou com muita paciência os vasos da ira”, mas nunca se tornou conivente com o pecador.
Mateus e Marcos registram a posição de Cristo nessa questão: “Porém, desde o princípio da criação Deus os fez macho e fêmea (homem e mulher). Por isso deixará o homem a seu pai e sua mãe, e unir-se-á à sua mulher. E serão os dois uma só carne; e assim, não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”.
(continua)
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