terça-feira, agosto 04, 2009

Palestra com Noivos - 19

7º estudo – Necessidade e busca do entendimento

Por que os desentendimentos?

1 Pedro 3.1-7


É impressionante a coerência entre os escritores bíblicos, devendo lembrar-nos de que nenhum texto bíblico, isolado, esgota um assunto. Por isso ele é esclarecido e completado por outros textos bíblicos.

É o que acontece também com o que temos agora diante de nós: “Semelhantemente vós, mulheres, sujeitai-vos aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra”.

Compare-se com Efésios 5.22: “...mulheres, sede sujeitas aos vossos maridos”; é o mesmo ensino. Recordemos que o versículo 22 de Efésios 5 é completado e entendido à luz do versículo 21, pois só nesse é que, no texto em Grego, existe o verbo sujeitar-se; no versículo 22 o verbo está implícito. Nesse texto é que aprendemos a “sujeição mútua” entre marido e esposa. O ensino de Pedro não é diferente; apenas ele se demora, mais do que Paulo, em falar do papel importante da mulher, especialmente no fortalecimento moral e espiritual da família, particularmente do marido.

É quando Pedro, recomendando a submissão (nunca a subserviência), diz “pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra”.

Observemos: rebeldia, numa sociedade machista, não resolve, e só cria atritos; autoridade moral é a grande arma da mulher cristã e de todo cristão, diante de pessoas que não querem dar ouvidos à palavra do Evangelho; “pelo porte”, isto é, pela altitude moral podemos ganhar o outro.

Considerando a vossa vida casta” (no versículo 2) é vida com auto-domínio, de costumes austeros, equilibrados.

Pedro ensina que não é a frivolidade que deve caracterizar nem destacar a beleza física feminina, mas a figura do “homem interior”, figura da pessoa regenerada pelo Espírito Santo. A beleza moral e espiritual supera a beleza física. Por ser verdadeira, e não fruto de artifícios, é duradoura, pode ser permanente.

Interessante a expressão usada por Pedro: “...incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, precioso diante de Deus”. Esta é uma realidade para a qual os homens cristãos devem atentar, para não se deixarem enganar e seduzir pela beleza física, às vezes artificial e enganosa.


(continua)

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