A causa de todos os problemas
“Semearam ventos, e segarão tormentas.” - Oséias 8.7
“Não erreis; Deus não se deixa escarnecer, porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” - Gálatas 6.7
A humanidade está às voltas com enormes problemas globais: aquecimento global, poluição de várias naturezas, terrorismo, guerras tribais, miséria e fome, quadrilhas internacionais de narcotráfico, corrupção política, tráfico de mulheres, contrabando, paraísos fiscais para evasão ilegal de divisas, armamentismo e ameaça de guerra nuclear, etc.
Cientistas, sociólogos, políticos competentes e outros se organizam e se dedicam a procurar soluções, mas ano após ano os mesmos problemas se agravam. Qual a razão desse insucesso?
Tenho para mim que a razão está no fato de que em geral os pesquisadores procuram tratar os efeitos sem detectar e combater as causas.
As causas de todos esses males são de cunho ético e moral.
Quanto ao aquecimento global. O homem está (mal)tratando o planeta como se fosse dono dele e do Universo. Esquece-se de Deus como o Criador e Senhor, que estabelece leis e regras para o bom funcionamento da natureza. Os pesquisadores descobriram milhares dessas leis maravilhosas, mas a humanidade em geral não respeita o equilíbrio biológico nem na terra, nem no mar, rios e nos céus. O prazer da caça e da pesca e os interesses comerciais e industriais se sobrepõem ao respeito à natureza e vem as consequências: desiquilíbrio biológico e extinção de espécies. O homem é usuário do Universo e não o dono; precisa respeitá-lo e ao Senhor do Universo. “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” - Sl 24.1. Leia os capítulos 48 e 49 do livro de Jó: “...onde estavas tu, quando Eu fundava a Terra?”. Existem práticas de pura destruição, como o desenfreado desmatamento da Amazônia, que pode transformar-se num imenso deserto. As desculpas são várias: industrialização de madeiras, como o mogno; usar a terra para o plantio de soja e cana, etc. Outro problema é a inundação de áreas imensas para construção de represas – como Itaipu - em lugar de centenas de pequenas mini-usinas que não exigiriam a formação de represas imensas. Ao mesmo tempo, a indústria crescente usa combustíveis com emissão de milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, alterando a camada que protege o planeta. Por outro lado, não se empenha no uso do transporte coletivo no lugar dos automóveis. Não se estimula o uso de bicicletas, pelo menos nas cidades planas. Não se substituem os ônibus a diesel por elétricos ou a gas natural. Ao contrário, o transporte público é relegado ao esquecimento e a indústria automobilística é incentivada. Interesses financeiros se sobrepõem ao “bem comum”.
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