O Dízimo, instituição divina
Lucas 11.37-42
O dízimo não é invenção humana, nem da Igreja; Deus o instituiu.
Não é algo que negociamos com Deus. Erradamente, Jacó quis negociar (Gn 28.20-21).
Não sabemos quando Deus instituiu esta prática, como também não sabemos quando ensinou Abel e Caim a oferecer-Lhe holocaustos, mais tarde também incluídos na Lei.
Não é motivo de orgulho do homem, como o do fariseu da parábola – Lc 18.11.
Sabemos que Abraão deu dízimos a Melquisedeque (Gn 14.20), sacerdote do Senhor – Hb 7.1-3.
Em Lv 27.30-32 o dízimo é incluído entre as leis dadas por Deus através de Moisés.
Em Dt 26.12-15 encontramos a destinação dos dízimos e a oração a ser feita pelo dizimista. Por que o levita? Nm 2.35, 3.15, 18.20-21. “Dízimo dos dízimos” - Nm 18.21-26.
É uma prova a que somos submetidos, de fidelidade a Deus e confiança nEle – Nm 18.13-14.
Em Ml 3.7-10 Deus reclama os dízimos e ofertas que eram sonegados pelos israelitas. Aí diz Deus: “vós me roubais... nos dízimos e nas ofertas”. Era o crime de “apropriação indébita”. Aí aprendemos, também, que odízimo é o mínimo, e que não nos isenta de ofertas – de gratidão e/ou para atender necessidades do próprio povo de Deus – At 11.28-30; 1Co 16.1-2; 2Co 8.1-7; At 4.32-37. Daí surgiu o diaconato na Igreja – At 6.1-7. “Para que haja mantimento...” para o sustento dos levitas, dos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas.
O que Cristo disse sobre o dízimo: Mt 23.23 e Lc 11.42. Cristo criticou severamente os fariseus por seu orgulho espiritual, mas não por serem dizimistas. Reforçou o ensino do Antigo Testamento: “deveis fazer estas coisas (o juízo, a misericórdia e a fé) e não deixar as outras (os dízimos).”
O dízimo não é o mais importante da Lei, mas sim, “o juízo, a misericórdia e a fé” (lei, caridade e confiança em Deus).
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