sexta-feira, agosto 21, 2009

Palestra com Noivos - 24

Precisamos, nesta questão, ponderar outros aspectos, além da dor da separação para os cônjuges. São as consequências para os filhos e para a sociedade em geral.

Os filhos são as maiores vítimas do divórcio dos pais, seja qual for o motivo alegado. É quase impossível para uma criança ou para um adolescente aceitar o fato de ver dissolvida sua família, ser privado da presença constante do pai ou da mãe, como também aceitar um “novo pai” ou uma “nova mãe. Os transtornos psíquicos e psicológicos são grandes e graves. A maior porcentagem de jovens que se envolvem com drogas e delinquência é formada de jovens oriundos de famílias desintegradas. Essa separação transtorna psiquicamente os filhos e até os pais.

É muito melhor a reconciliação, ainda que demorada e difícil, do que a fuga ilusória e aparentemente fácil pela porta do divórcio.

Os próprios cônjuges que se separam sofrem problemas psicológicos muito sérios, demandando cara e longa assistência profissional.

A conclusão que podemos tirar:

O divórcio é invenção humana e não de Deus. Deus admite o divórcio quando existe uma falta muito grave - a infidelidade pelo adultério - quando não há o arrependimento do faltoso. Em momento algum Cristo aprovou ou apoiou o divórcio; Ele não admite que o próprio homem crie motivos para o divórcio ou, comodamente e por vontade própria, o busque sob a alegação de que não é feliz. Seu ensino sobre o perdão aplica-se aos casos que motivam muitos divórcios: o faltoso deve ser repreendido, deve reconhecer seu erro e arrepender-se; o ofendido, diante do arrependimento do faltoso, não pode deixar de perdoar. Cristo não deu conselhos a esse respeito; deu ordens expressas: “perdoa-lhe”.

Nenhum pai e nenhuma mãe tem o direito de expor seus filhos aos perigos trazidos pela dissolução de sua família, por simplesmente não querer tentar a reconciliação e não insistir nesse propósito.

Não estamos dizendo que um homem e uma mulher têm que continuar vivendo juntos numa casa que está desmoronando, pelo fato de que são marido e mulher. Estamos dizendo que em Deus existem condições para reconstruir a casa; condições para que todos os que erram possam emendar-se, e então pode haver reconciliação e reconstrução das vidas que estavam em ruínas.

(continua)

2 comentários:

Anónimo disse...

sabe, pr
o que mais me chateia e frustra nos casamentos d hoje em dia (inclusive os casamentos cristãos) é que as pessoas fazem um contrato pré-nupcial
algo do tipo: vamos deixar nosso divórcio resolvido para casarmos em segurança

arnaldo moreno disse...

Saí de casa por 4 dias. Conflitos relacionamento com sogro. Não pensei em separar-me da esposa e filha. A separação física não significa separação espiritual. Mas,principalmente a filha adolescente, sofre. Voltei. Perdoei. Para uma convivência pacifica, vivo praticamente um apartheid. Talvez eu tenha que mudar, mas no momento é assim. Arnaldo Moreno