sexta-feira, novembro 13, 2009

Instituições Divinas e Invenções Humanas - 10

E o regime de concubinato se tornou aceito como normal em nossa pobre sociedade.

Inconvenientes: l. ofende a Deus porque desprestigia o casamento; 2. Não há no concubinato em si, seriedade e compromisso. Enquanto estiver a vida a dois conveniente e satisfatória para ambos os parceiros, mantêm-se juntos; se não, separam-se com facilidade, com traumas ou não; 3. Quando há filhos, a pouca responsabilidade dos pais, como pais, não os impede de acabar com o “relacionamento”; os filhos passam a ser as grandes vítimas, vão ser “filhos sem pais”, muitas vezes sem mães também. Frequentemente passam a ser vistos como incômodos pelos pais, e rejeitados; os “remendos” que se inventam não podem substituir uma família bem organizada e estável, com pai, mãe e irmãos. A palavra “concubinato” é propositadamente evitada, e essa triste situação é apresentada até como solução para problemas de solidão ou de descasados que desejam um(a) companheiro(a).

Daí a porcentagem espantosa de crianças e jovens de famílias desfeitas, ou que nunca existiram, tornando-se crianças de rua, jovens envolvidos com drogas, tráfico, contrabando, prostituição, etc. É comum encontrarem-se hoje moças e senhoras solteiras que já tiveram 2, 3 ou mais “companheiros”, às vezes com filhos de diferentes pais. Que formação moral podem tais crianças e jovens possuir, preparando-se para uma vida bem sucedida?

Entretanto o concubinato passou a ser visto e aceito como normal em todas as classes sociais, de todos os níveis culturais. Nem a formação religiosa tem sido suficiente, quando superficial, para livrar os jovens desse engodo, pois os exemplos que vêm nos próprios pais e familiares exercem uma influência devastadora. Os exemplos falam mais alto do que os conselhos, infelizmente, neste caso.

Uma das consequências das famílias desfeitas em crianças e jovens é o desamor e até o ódio contra todos, inclusive familiares, pois nunca se sentiram realmente amados e não aprenderam a amar. Multiplicam-se hoje os casos de filhos matando pais e pais e mães matando os filhos.

A libertinagem, filha da permissividade, é um dos grandes males que levam ao concubinato. O endeusamento do sexo, a busca do prazer sexual como o sumo bem (filosofia hedonista), leva à prostituição, ao concubinato e ao adultério. A gravidez indesejada é inevitável e então os filhos são injustamente olhados como intrusos; em geral são criados sem amor, dedicação e altruísmo; por isso também não aprendem essas virtudes.

E a tragédia humana vai se tornando cada vez mais gritante. Quando os preceitos bíblicos não são respeitados, os resultados são terríveis: as pessoas não têm respeito por si mesmas e pelo próximo, e rejeitam as bênçãos de Deus. Foi assim com Sodoma e Gomorra!

Mais do que nunca é atual a exortação de Pedro no dia de Pentecoste: “salvai-vos desta geração perversa!” – At 2.40.

(continua)

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