O primeiro foi o que tive o privilégio de realizar na Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo. O batismo foi de um velhinho de 74 anos que se converteu na prisão ouvindo programas evangélicos pelo radio.
O segundo foi de um menino de apenas meses de vida, filho de um presbítero; o pequeno sofria paralisia infantil, estava em um hospital. Fui visitá-lo, e a mãe, criada no catolicismo temia que o menino morresse sem ser batizado e fosse para o “limbo”. O pai estava tranquilo. Expliquei-lhes que segundo o ensino bíblico, a criança que morresse estava salva (Mc 10.14), pois não havia alcançado ainda a idade da responsabilidade. Após, batizei-a, pois nada impedia que o fizesse. A mãe ficou tranquila e a criança recebeu o batismo a que tinha direito.
O terceiro foi de um ancião, pai de uma senhora que frequentava a igreja. Durante algum tempo ele frequentara também, mas não se batizara. Agora, muito doente, idoso, podia mesmo morrer. Em uma de minhas visitas disse-me que queria ser batizado. Declarou com convicção sua fé em Cristo. Também não tive dúvida, batizei-o na cama mesmo e dias depois faleceu. Lembrei-me do eunuco da rainha Candace, que Felipe, o evangelista, batizou ainda na estrada – At 8.26-38. A salvação não dependia do batismo, mas aquele que crê deve ser batizado - Mc 16.15-16 - e os filhos dos crentes também, pois o batismo com água substitui a circuncisão, que era feita em todo menino aos oito dias de vida; nisso o batismo com água é superior à circuncisão, pois também é ministrado às mulheres. Alegrou-se o idoso por ter dado testemunho da fé, a família dele alegrou-se, e antes disso devem ter-se alegrado os anjos no Céu “por um pecador que se arrepende”.
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