quinta-feira, junho 25, 2009

Palestra com Noivos - 8

As palavras do versículo 24 não são de Adão, mas de Moisés:

Portanto deixará o homem seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher e serão ambos uma carne”. Palavras repetidas por Cristo em Mt 19.5 e Mc 10.7, e por Paulo em Ef 5.31, o que indica a importância do ensino aí contido.

Adão não tinha que deixar pai e mãe, pois não os tinha, mas com sua descendência seria assim.

Marido e mulher formam uma nova unidade familiar; têm que “deixar pai e mãe”, no sentido de que precisam ter autonomia, ser independentes dos pais, para viverem sua própria vida. Não devem mais ser dependentes dos pais, e os pais devem apoiá-los sem interferir na vida do casal. Nem os filhos abandonam os pais, nem os pais abandonam os filhos, mas guardam a distância e a discrição necessárias. Podem e devem ajudar-se mutuamente, mas resguardando a autonomia e a independência necessárias.

O versículo 25 pode até parecer esquisito: “ambos estavam nús e não se envergonhavam”, mas tem uma importante finalidade: mostrar que entre marido e mulher sua intimidade tem que ser completa, mas sem malícia e maldade, com respeito à pessoa do outro. Vendo-se um ao outro como pessoas dignas de respeito e não como objetos. O corpo de um, como um complemento do corpo do outro.

Uma prova de que Adão e Eva passaram imediatamente a ser marido e mulher, é a narrativa que vem a seguir, da queda espiritual de ambos. No capítulo 3, versículo 6, está dito que a mulher comeu do fruto proibido, “deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (grifo meu).

Então, concluindo: Deus criou o ser humano, homem e mulher, à Sua imagem e semelhança; fez Eva para ser companheira “idônea” ou “capaz”, portanto em nada inferior.

Deus instituiu o casamento monogâmico, unindo um homem e uma mulher. Qualquer outra união é uma abominação: poligamia, poliandria, ou uniões homossexuais, como o mundo está admitindo hoje, Deus proíbe claramente e pune tais uniões.

Outro ponto importante a observar: Adão jamais teria outra mulher com quem pudesse se casar. Ambos haveriam de viver juntos até que a morte os separasse. É assim o casamento instituído por Deus: monogâmico e para sempre. Deus o instituiu assim para ser fonte de alegria e de felicidade para cada pessoa e toda a humanidade.


(Na próxima semana, o estudo 3, "A quem cabe a maior esponsabilidade")

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